2020/2021 - A CONSTRUÇÃO DO NOVO ATELIÊ
Não preciso dizer o quanto os anos de 2020 e 2021 foram difíceis para todos nós. A pandemia, que ainda não acabou totalmente, deixou um rastro de morte e destruição no planeta inteiro. No Brasil, sob o desgoverno negacionista de um desqualificado, nós sabemos o quanto essa pandemia foi especialmente desastrosa e triste, resultando em mais de 650.000 mortes. Por isso, em meio a tanta tristeza e paralisia, fomos instados a superar tudo isso, se quiséssemos vencer tal situação tão crítica e inusitada. Foi assim que, eu , Bete e Maria Rúbia, minha esposa e minha filha, resolvemos realizar um antigo projeto: construir um espaço que pudéssemos considerar como um ateliê. Então, a partir do projeto da Maria Rúbia, que é arquiteta formada pela FAU-UFRJ, foi construído um ateliê verdadeiro em nosso quintal, no qual posso criar com mais conforto minhas pinturas, cerâmicas e gravuras e a Bete realizar seus trabalhos restaurativos.
O espaço é dividido em dois setores, o meu e o da Bete. Entre eles existe um pequeno jardim dominado por um pé de graviola que atravessa o teto, sendo rodeado por vasos de bonsai criados por mim. Para que a chuva não molhe nossas mesas e materiais e trabalhos, o jardim é protegido por cortinas móveis de plástico cristal. Já a frente do ateliê é aberta, possuindo apenas uma meia parede de cobogó e um portão baixo. O teto é recoberto por grossas telhas de fibra (sem amianto), pintadas de branco dos dois lados, mas com a inclusão tanto no meu setor quanto no da Bete, de algumas telhas transparentes para deixar entrar a luz solar.
Trata-se de um projeto simples, sem luxo, mas eficiente, atendendo muito bem as nossas necessidades. Nele, desde o ano passado venho criando um grande número de pinturas e algumas peças de cerâmica que mostrarei em outras postagens. Segue uma seleção de imagens para documentar a construção deste ateliê, uma conquista em uma época muito difícil.
I - "BARRACO AZUL" - O ANTIGO ATELIÊ
No local onde foi construído o atual ateliê, havia um barraco de lona azul sobre estacas de madeira, construído por mim mesmo, onde por quase vinte anos pintei, fiz cerâmica e xilogravura. Nos últimos tempos, devido á queda de jacas sobre as telhas de amianto do barraco (tenho uma jaqueira bem ao lado), eu vinha sofrendo muitos aborrecimentos com goteiras. Apesar de ter certo apego pelo ateliê improvisado, não dava mais para continuar trabalhando ali, inclusive porque as estacas de sustentação já estavam cedendo perigosamente sob o peso de tudo o que havia pendurado na estrutura. Como recordação carinhosa daquele improvisado primeiro ateliê, também construído com meu esforço, seguem algumas fotos dele.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul", foto de 2010.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul", foto de 2010.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul" com pinturas da série "Gente Afro-Brasileira", foto de 2010.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul"; no cavalete: "A beleza de Adméia", foto de 2010.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul", no cavalete: "A beleza de Adméia", foto de 2010.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul", com pinturas da série "Gente Afro-Brasileira",incluindo "Autorretrato afroquântico com óculos de aro prateado", foto de 2010.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul" com pinturas da série "Gente Afro-Brasileira", foto de 2010.
Ricardo A. B. Pereira - Vista do "Barraco Azul"; pendurada: "Claramunda", foto de 2010.
II - PROJETO
O projeto do ateliê tem planta muito simples. Nas imagens abaixo apresento duas simulações realizadas por Maria Rúbia de como ficaria depois de construído:
III - DEMOLIÇÃO
Com o projeto finalizado, orçamento escolhido e após uma impaciente espera inicial até que o pedreiro estivesse disponível para começar a obra, finalmente os trabalhos foram começados, sendo o primeiro passo a demolição do meu singelo "Barraco azul":
Ricardo A. B. Pereira - O "Barraco azul" vazio para o desmonte.
Ricardo A. B. Pereira - O "Barraco azul" vazio para o desmonte.
Ricardo A. B. Pereira - O "Barraco azul" vazio para o desmonte.
Ricardo A. B. Pereira - O "Barraco azul" sendo esvaziado para o desmonte.
Ricardo A. B. Pereira - O "Barraco azul" sendo esvaziado para o desmonte.
Ricardo A. B. Pereira - Manet fazendo uma inspeção no "Barraco Azul" quase vazio.
Ricardo A. B. Pereira - Manet fazendo uma inspeção no "Barraco Azul" quase vazio.
Ricardo A. B. Pereira - Manet fazendo uma inspeção no "Barraco Azul" quase vazio.
Ricardo A. B. Pereira - Manet e Xena fazendo uma inspeção no "Barraco Azul" quase vazio.
Ricardo A. B. Pereira - Começando a tirar as lonas que cobriam o "Barraco Azul".
Ricardo A. B. Pereira - Começando a tirar as lonas que cobriam o "Barraco Azul".
Ricardo A. B. Pereira - Começando a tirar as lonas que cobriam o "Barraco Azul".
Ricardo A. B. Pereira - Começando a tirar as lonas que cobriam o "Barraco Azul".
Ricardo A. B. Pereira - Onde estão as lonas do "Barraco Azul"?
Ricardo A. B. Pereira - O início do fim e de um novo começo.
Ricardo A. B. Pereira - Demolindo a plataforma de cimento que existia ao laod do "Barraco Azul"
Ricardo A. B. Pereira - O primeiro carrinho de aterro retirado.
Ricardo A. B. Pereira - Demolindo e construindo: abertura de buraco para fazer uma das sapatas do novo ateliê.
Ricardo A. B. Pereira - Lá se vai o telhado cheio de goteiras.
Ricardo A. B. Pereira - Telhado no chão.
Ricardo A. B. Pereira - Telhado no chão.
Ricardo A. B. Pereira - Telhado no chão.
IV - CONSTRUÇÃO
Agora seguem algumas das fotos que fiz para documentar a obra. É muito interessante rever como os pedreiros realizaram seu trabalho com base no projeto. Fundações, levantamento das paredes - com tudo demarcado, o espaço vai sendo delimitado para o novo ateliê começar a tomar forma.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações.
Ricardo A. B. Pereira - No trabalho de fazer as fundações. Base já pronta do muro que separa o ateliê do aclive do nosso terreno. Foi por causa das fugas do Manet e da Xena terreno acima que resolvemos construir um muro, pois a tela de plástico não estava segurando os nosso bichos. Mas, já que se iria gastar com o muro, por que não construir logo o ateliê? Foi a partir daí que retomamos o antigo projeto da Maria Rúbia, atualizado por ela nessa ocasião, e tocamos a obra completa. Pode-se dizer que nossos cachorros, do jeito deles, tiveram participação como importantes incentivadores para que o ateliê surgisse.😂
Ricardo A. B. Pereira - Manet e Xena, os incentivadores da obra.
Ricardo A. B. Pereira - Xena observando a obra.
Ricardo A. B. Pereira - Fundações, colunas e muro sendo levantados.
Ricardo A. B. Pereira - Fundações, colunas e muro sendo levantados.
Ricardo A. B. Pereira - Fundações, colunas e muro sendo levantados.
Ricardo A. B. Pereira - A parede dos fundos do ateliê começa a subir.
Ricardo A. B. Pereira - Duas paredes surgindo.
Ricardo A. B. Pereira - Pedreiros trabalhando.
Ricardo A. B. Pereira - Parede ao lado da jaqueira.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação do cano para escoamento da água da chuva vinda do alto do terreno.
Ricardo A. B. Pereira - Construção da escada de acesso ao alto do terreno.
Ricardo A. B. Pereira - Construção da escada de acesso ao alto do terreno.
Ricardo A. B. Pereira - Espaço mínimo entre o novo muro e a parede do ateliê.
Ricardo A. B. Pereira - Espaço mínimo entre o novo muro e a parede do ateliê.
Ricardo A. B. Pereira - As colunas da entrada de pé.
Ricardo A. B. Pereira - As paredes prosseguem subindo.
Ricardo A. B. Pereira - As paredes prosseguem subindo.
Ricardo A. B. Pereira - As paredes prosseguem subindo.
Ricardo A. B. Pereira - As formas das vigas de sustentação do telhado já preenchidas com concreto.
Ricardo A. B. Pereira - Os arquitetos inspecionando a obra.
Ricardo A. B. Pereira - Os arquitetos inspecionando a obra.
Ricardo A. B. Pereira - Uma recordação do passado que se liga ao presente. As formas para as vigas, colunas e sapatas me fizeram recordar um dos primeiros trabalhos que fiz na EBA, na aula de Plástica I (1981), também realizado em cimento, mas numa forma de gesso.
V - TELHADO, PISO E OS ACABAMENTOS
Logo após ter concluído a parte estrutural e o levantamento das paredes, Gilson, o pedreiro, sofreu um acidente em sua própria residência, tendo que imobilizar uma das pernas, portanto ficando incapacitado para continuar a construção do ateliê. Diante disso, entre o tempo de espera para que ele se recuperasse, o que não aconteceu em tempo hábil, e o tempo para encontrar outro bom pedreiro que desse continuidade ao trabalho, se passaram uns 2 ou 3 meses. Por isso, contratei um novo pedreiro, "seu" Pedro, e seu ajudante, "Pedro 2", os quais colocaram o telhado, emboçaram as paredes, fizeram o piso e realizaram a instalação elétrica, a colocação da calha e dos drenos no pé da árvore. Esta parte final levou aproximadamente 2 meses para ser totalmente concluída.
Ricardo A. B. Pereira - Paredes chapiscadas.
Ricardo A. B. Pereira - Paredes chapiscadas.
Ricardo A. B. Pereira - Paredes chapiscadas.
Ricardo A. B. Pereira - Paredes chapiscadas.
Ricardo A. B. Pereira - Traves de madeira do telhado sendo colocadas.
Ricardo A. B. Pereira - Para refletir mais a luz do sol, aliviando o calor, e otimizar a impermeabilidade das telhas de fibra, as pintei com tinta acrílica branca.
Ricardo A. B. Pereira - Para refletir mais a luz do sol, aliviando o calor, e otimizar a impermeabilidade das telhas de fibra, as pintei com tinta acrílica branca.
Ricardo A. B. Pereira - Para refletir mais a luz do sol, aliviando o calor, e otimizar a impermeabilidade das telhas de fibra, as pintei com tinta acrílica branca.
Ricardo A. B. Pereira - Para refletir mais a luz do sol, aliviando o calor, e otimizar a impermeabilidade das telhas de fibra, as pintei com tinta acrílica branca.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação dos caibros.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação dos caibros.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação das telhas.
Ricardo A. B. Pereira - As jacas, tão doces quanto perigosas para o telhado.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação das telhas.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação das telhas.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação das telhas. Um dos diferenciais deste ateliê é a presença de um pé de graviola dentro dele. Para tanto, deixamos uma abertura no telhado e fizemos ao redor de sua base um jardim com um dreno que elimina possíveis excessos de água da chuva. Dos dois lados da árvore foram colocadas cortinas transparentes que evitam que a chuva molhe as laterais do ateliê.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação de telhas transparentes para providenciar iluminação natural durante o dia.
Ricardo A. B. Pereira - Colocação de telhas transparentes para providenciar iluminação natural durante o dia.
Ricardo A. B. Pereira - Concluindo a colocação das telhas.
Ricardo A. B. Pereira - Concluindo a colocação das telhas.
Ricardo A. B. Pereira - Concluindo a colocação das telhas.
Ricardo A. B. Pereira - Cobogós escolhidos para a mureta frontal.
Ricardo A. B. Pereira - Xena "passando um pente fino" no trabalho dos pedreiros.
Ricardo A. B. Pereira - Os pedreiros começando o emboço das paredes. Esse emboço foi feito com uma argamassa de cal com um pouco de cimento e pouco alisamento para que a aparência ficasse rústica.
Ricardo A. B. Pereira - Os pedreiros começando o emboço das paredes.
Ricardo A. B. Pereira - Os pedreiros começando o emboço das paredes.
Ricardo A. B. Pereira - Aparência rústica do emboço.
Ricardo A. B. Pereira - Aparência rústica do emboço.
Ricardo A. B. Pereira - Aparência rústica do emboço.
Ricardo A. B. Pereira - Parede do fundo emboçada.
Ricardo A. B. Pereira - O traço da argamassa.
Ricardo A. B. Pereira - Fazendo a mistura.
Ricardo A. B. Pereira - "Seu" Pedro aplicando o emboço.
Ricardo A. B. Pereira - "Seu" Pedro aplicando o emboço sendo assistido por Pedro 2.
Ricardo A. B. Pereira - Parede difícil de emboçar. Foi emboçada depois.
Ricardo A. B. Pereira - Jaca separada pelo Pedro 2: "amo jaca".
Ricardo A. B. Pereira - Início do nivelamento do piso.
Ricardo A. B. Pereira - Início do nivelamento do piso.
Ricardo A. B. Pereira - Início do nivelamento do piso.
Ricardo A. B. Pereira - Início do nivelamento do piso.
Ricardo A. B. Pereira - Início do nivelamento do piso.
Ricardo A. B. Pereira - Início do nivelamento do piso. Fazendo a nova boca da caixa de passagem.
Ricardo A. B. Pereira - Interrompendo o nivelamento do piso para introduzir o encanamento do dreno do jardim interno.
Ricardo A. B. Pereira - Dando forma ao jardim interno.
Ricardo A. B. Pereira - Preparando a calha coletora do dreno do jardim.
Ricardo A. B. Pereira - Colocando a calha coletora no jardim interno.
Ricardo A. B. Pereira - Inciando a colocação dos cobogós da mureta.
Ricardo A. B. Pereira - Mureta quase pronta.
Ricardo A. B. Pereira - Mureta pronta.
Ricardo A. B. Pereira - Aplicando o concreto do piso.
Ricardo A. B. Pereira - Primeira camada do piso aplicada ao redor do jardim.
Ricardo A. B. Pereira - Primeira camada do piso aplicada ao redor do jardim.
Ricardo A. B. Pereira - Pensando a montagem do piso cerâmico na entrada do ateliê.
Ricardo A. B. Pereira - Aplicando o acabamento em "cimento queimado".
Ricardo A. B. Pereira - Fazendo a calçada do ateliê.
Ricardo A. B. Pereira - Xena acabou "assinando a obra.
Ricardo A. B. Pereira - Xena acabou "assinando a obra.
Ricardo A. B. Pereira - Maria Rúbia inspecionando o piso (foi refeito 2 vezes).
Ricardo A. B. Pereira - Colocando a brita para concluir o dreno entre o muro e o nosso morro.
Ricardo A. B. Pereira - Colocando a moldura de lajotas cerâmicas ao redor do jardim interno.
Ricardo A. B. Pereira - A pintura das paredes com a cal ficou por minha conta.
Ricardo A. B. Pereira - Eletrodutos colocados.
Ricardo A. B. Pereira - Eletrodutos colocados.
Ricardo A. B. Pereira - Eletrodutos colocados. Entrada externa.
Ricardo A. B. Pereira - Acesso ao nosso morro pronto e pintado.
Ricardo A. B. Pereira - Obra concluída, faltando apenas os portões do ateliê e do acesso ao nosso morro.
Ricardo A. B. Pereira - Arquitetos felizes em almoço de pré-inauguração do ateliê.
VI - PINTURA DO MURAL DIVISÓRIO
Com o telhado, o piso, as paredes, o dreno e a parte elétrica acabados, Maria Rúbia e Loan (arquiteto/artista visual e companheiro dela) me sugeriram pintar um mural vertical na parede do fundo, atrás da árvore e da largura da jardineira feita no chão. Segundo eles, o mural, além de criar uma marca pessoal para a edificação, dividiria claramente o ambiente em dois setores ou dois ateliês. A princípio não achei uma ideia boa, temendo que isso poluiria o espaço, já que antevia as paredes cobertas pelas pinturas que pretendia fazer. Porém, pensando melhor, aceitei o desafio, resolvendo pintar um mural abstrato utilizando apenas cores quentes e terrosas relacionadas com a cor dos cobogós e da da pintura externa do ateliê (essas cores terrosas foram sugeridas por Maria Rúbia). Assim, feito o projeto com lápis de cor - um conjunto de curvas que se cruzam - , sobre a parede pintada com cal delimitei a área e lancei uma imprimadura avermelhada com tinta acrílica fosca, realizando sobre ela a pintura. Hoje considero que a sugestão dada por eles foi ótima.
Ricardo A. B. Pereira - Área a ser pintada.
Ricardo A. B. Pereira - Área a ser pintada. Delimitação do espaço.
Ricardo A. B. Pereira - Imprimadura acrílica pronta.
Ricardo A. B. Pereira - Aplicando a imprimadura.
Ricardo A. B. Pereira - Aplicando a imprimadura.
Ricardo A. B. Pereira - Projeto do mural abstrato.
Ricardo A. B. Pereira - Desenhando o projeto na parede.
Ricardo A. B. Pereira - Desenhando o projeto na parede.
Ricardo A. B. Pereira - Desenhando o projeto na parede.
Ricardo A. B. Pereira - Minha assistente tirando um cochilo no ateliê novo.
Ricardo A. B. Pereira - Pintando o mural com rolo de espuma.
Ricardo A. B. Pereira - Mural pronto.
Ricardo A. B. Pereira - Detalhe do Mural.
Ricardo A. B. Pereira - Visita da arquiteta colorida.
Ricardo A. B. Pereira - conversando sobre o mural.
Ricardo A. B. Pereira - A família no ateliê, diante do mural.
Ricardo A. B. Pereira - Mural assinado.
Ricardo A. B. Pereira - Assinatura e data.
Ricardo A. B. Pereira - "Vernissage".
Ricardo A. B. Pereira - Posando com meus assistentes diante do mural concluído.
Ricardo A. B. Pereira - Um brinde à construção do ateliê.
Ricardo A. B. Pereira - O ateliê hoje.
Ricardo A. B. Pereira - O ateliê hoje.
Ricardo A. B. Pereira - O ateliê hoje.
Ricardo A. B. Pereira - O ateliê hoje.
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